Comunicação de inventários 2024: como e quando fazer o inventário valorizado e simples.

Comunicação de inventários 2024: como e quando fazer o inventário valorizado e simples.
  • Legislação


Na última quarta-feira de novembro foi a votação final do Orçamento de Estado para 2024, que estabeleceu novos prazos para a adoção de procedimentos respeitantes ao envio de documentos comerciais e da apresentação de inventários por parte das empresas nacionais.

Segundo os parágrafos 1 e 2 do artigo 182.º-A, fica estabelecida a dispensa da obrigação de apresentação de inventários valorizados, tanto para o período de tributação a partir de 1 de janeiro de 2023 quanto para os que deveriam iniciar após 1 de janeiro de 2024.

Se quiser saber mais sobre este inventário, leia o artigo “Emissão de Inventário Valorizado à Autoridade Tributária”, um artigo curto onde abordamos alguns pontos relacionado com a comunicação do inventário valorizado à AT.


A gestão de inventário é uma parte essencial das operações comerciais, e as empresas têm certas boas práticas e obrigações a considerar, especialmente no início do ano fiscal.

Aqui estão algumas orientações gerais para tornar os seus processos mais eficientes:

Boas Práticas:

1. Atualização Regular

·Mantenha um sistema de gestão de inventário atualizado. Isso envolve a entrada de novos itens, a retirada de artigos obsoletos e a atualização de quantidades.

2. Categorização Eficiente

·Categorize os artigos do inventário de forma eficiente. Isso facilita a análise e relatórios mais precisos.

3. Avaliação de Inventário

·Realize avaliações periódicas do inventário para garantir que os valores refletem com precisão o valor real dos bens armazenados.

4. Controlos Internos:

·Implemente controlos internos eficazes para evitar erros e fraudes no inventário.

5. Tecnologia de Gestão

·Utilize sistemas de gestão de inventário informatizados para facilitar a monitorização e a gestão eficiente.

6. Formação de Equipa

·Proporcione formação à equipa sobre as melhores práticas de gestão de inventário.


Quantos tipos de inventário há em Portugal?

Em Portugal, a diferença entre um inventário simples e um inventário valorizado está relacionada com a forma como os artigos no inventário são contabilizados em termos de valor financeiro. Vamos explorar cada um desses conceitos:


Inventário Simples

O inventário simples refere-se a um registo dos artigos existentes numa empresa, sem atribuir valores financeiros específicos a esses artigos. Neste caso, o inventário é mantido como uma lista ou registo dos produtos, mercadorias ou materiais disponíveis, contendo só as quantidades em stock de cada artigo sem considerar o seu custo.


Inventário Valorizado

O inventário valorizado, por outro lado, envolve atribuir valores financeiros específicos a cada artigo no inventário. Em outras palavras, o inventário valorizado contém as quantidades em stock de cada artigo assim como o respectivo preço de custo.


Métodos de Valorização de Inventário

Existem vários métodos para valorizar o inventário, sendo os dois métodos mais comuns em Portugal:


Custo Médio Ponderado

Este método calcula o custo médio ponderado de todos os itens em stock. O custo médio é então usado para atribuir um valor financeiro a cada artigo quando o inventário é avaliado.

FIFO (First In, First Out - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair):

Este método assume que os primeiros itens a entrar no inventário são os primeiros a serem vendidos ou usados na produção. O custo dos artigos mais antigos é utilizado para calcular o valor do inventário.

A escolha entre um inventário simples e um inventário valorizado depende das necessidades e dos objetivos específicos da empresa. Empresas que desejam uma visão mais detalhada dos custos associados aos seus produtos ou materiais muitas vezes optam por um inventário valorizado.

É importante notar que, em termos fiscais e contabilísticos, há regulamentações específicas sobre como o inventário deve ser valorizado, e as empresas devem cumprir essas regulamentações ao preparar relatórios financeiros e fiscais. Recomenda-se a consulta de um contabilista para orientação específica com base na situação da empresa.


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